quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

um, dois, três, quatro

Um, dois, três, quatro.
Toda a rua andava no mesmo ritmo, todos os sons, os cheiros, o ar.
Um, dois, três, quatro.
Era o seu ritmo, dois passos com um pé, dois com o outro. Mais quatro gotas caíram e estouraram no chão, junto com os seus passos, mantendo a sincronia.
Um, dois, três, quatro.
A chuva havia parado há algum tempo, mas os toldos ainda pingavam, molhando os pedestres incautos. Um carro passou rapidamente, jogando uma cortina de água para a calçada, fazendo muitos pularem.
Um, dois, três, quatro.
Um dia, duas pessoas, três palavras, quatro lágrimas. Quando o viu novamente, a sincronia perdeu a importância, e saiu correndo para seus braços.

27/06/10

Um comentário:

Bruno Antonelli disse...

Sweet. =]

Uma mudança notável nos seus textos recentementes, sem mortes e sorrisos cínicos, rs xD